Conheça as histórias que inspiraram a nossa campanha do Mês das Mulheres
Prepare-se! Este conteúdo possui altas doses de amor próprio, autocuidado e ESCOLHAS.
Sim, se você nos acompanha por aqui, sabe que para a campanha do Mês das Mulheres decidimos falar sobre escolhas.
Resolvemos falar sobre esse tema porque a vida é cheia de escolhas e nós - como mulheres - temos o direito de que elas sejam respeitadas. A escolha de ser mãe (ou não!), de morar sozinha (ou não!), de casar (ou não!), de investir na carreira ou cuidar da casa e dos filhos… Fazemos escolhas diariamente e elas - felizmente - nos trouxeram até aqui e nos transformaram em quem somos.
Pode acreditar: você só é quem é graças às escolhas (difíceis ou não) que fez na vida.
Escolhas, cabelo e autoestima
Aqui na JustForYou somos apaixonados por escolhas e pelas mudanças que elas nos trazem. Nosso maior propósito é respeitar a individualidade de cada um, ou seja, as suas escolhas pessoais.
Quem nunca passou por uma mudança na vida, uma pivotada daquelas de tirar o fôlego e inventou um corte novo no cabelo ou tingiu com uma cor nova? Ou simplesmente acordou e pensou: “Quero mudar!”, sem nem perceber que aquela vontade de repaginar o visual talvez fosse uma vontade de expressar que uma escolha interna e quase inconsciente foi feita e essa mudança precisava ser exposta?
Escolhas, cabelo e autoestima andam juntos e neste mês celebramos isso: aceitação, amor e o poder de escolher o que quiser para você, e claro, para o seu cabelo!
E para esta celebração do poder de escolha da mulher, chamamos algumas mulheres maravilhosas para contar suas escolhas e como elas refletem na forma como elas usam e cuidam dos seus fios. Vem conhecer estas histórias com a gente!
Priscila Lima
A Priscila participou do nosso último ensaio fotográfico. Ela tem 37 anos, é aquariana, relações públicas, palestrante, produtora, fotógrafa e mãe da Vi e da Lulu!
A Pri tem um cabelo curtinho lindo e olha só que curioso: foi ela mesma quem cortou o próprio cabelo, ao vivo, nas redes sociais! E isso trouxe à tona uma Priscila que sempre quis ter o cabelo assim - nas palavras dela - “a la Elis Regina”, mas que nunca tinha tido essa coragem. Para ela, assumir o cabelo curto foi uma libertação, o ápice de uma evolução pessoal que aconteceu pouco a pouco.
“Meu cabelo impacta em todas as esferas. Profissionalmente, eu me coloco com muito mais força, poder, autonomia, em posição de quem eu sou hoje. […] E é sobre arte. Meu cabelo foi uma intervenção artística. Para mim, ele foi estudo. Um estudo comportamental humano. Quando as pessoas reagem ao meu cabelo, ao corte que eu fiz, a quem eu sou hoje, elas estão falando um pouquinho mais sobre elas. É um estudo muito profundo em relação ao mundo.”
Para ela, a maior escolha que ela já fez como mulher deixar de lado as escolhas que a sociedade faz por nós. Olha que maravilhosa!
“A maior escolha por ser mulher foi abrir mão de escolhas que faziam por mim… A sociedade, o patriarcado, o machismo, a família, o companheiro, a maternidade… São escolhas que o mundo acaba fazendo por você se você não está muito consciente. Então a maior escolha foi deixar essas escolhas terceiras e assumir minhas próprias escolhas, assumir quem eu sou.”
Karina de Souza
A Karina tem 36 anos, é sagitariana e enfermeira. Filha adotiva, ela é a única mulher negra e crespa em uma família branca e com cabelos lisos.
Ela compartilhou um pouco da sua vivência com seu cabelo crespo, da infância até a vida adulta, reforçando o apoio da sua família, a importância da sua evolução pessoal e aceitação em ser diferente.
A Karina conta a sua história neste vídeo para a nossa campanha de Mês das Mulheres.
Adriane Oliveira
A Dri tem 26 anos, é canceriana, trabalha com atendimento ao cliente, se formou recentemente em produção audiovisual, é artista plástica e possui um brechó online que só tem coisa linda!
Ela ama mudar seu cabelo, é apaixonada por arte, tatuagens e por como o seu estilo expressa seu lado artístico e pessoal. Ela compartilhou um pouco sobre a sua maior escolha como mulher e suas mudanças com os fios. Olha só.
“Minha maior escolha foi morar sozinha e ir atrás da minha independência. Nós sempre somos vistas como mulheres que cuidam de outras pessoas, e quando fui morar sozinha percebi que posso viver minha solitude de forma única e amorosa comigo mesma.
Gosto muito das mudanças no meu cabelo porque elas também refletem meus processos e minha expressão artística enquanto artista visual.”
Janaina Hora
A Janaina tem 29 anos, é capricorniana, educadora física, modelo independente, estudante de medicina e tem este cabelo crespo MARAVILHOSO.
Ela fez parte do nosso último ensaio fotográfico e batemos um papo com ela sobre escolhas e como elas refletiram na mulher que ela é hoje.
Para a Jana, a maior escolha que ela já fez foi estudar para mudar de vida, e como mulher, foi se escolher, escolher priorizar seus sentimentos e a sua saúde mental. Respeitar as suas vontades e se impor, sem ser submissa às demandas da sociedade ou a outra pessoa.
Para ela, seu cabelo representa a construção da sua personalidade.
“Eu sempre alisei meu cabelo desde a pré adolescência até os meus 19 anos, quando resolvi passar pela transição capilar. Só depois que eu assumi meu cabelo natural é que reconheci qual era a minha personalidade e a minha força.”
Com o seu cabelo crespo e natural, ela se sente mais confiante diariamente para trilhar os seus objetivos, livre, sem se encaixar em um padrão e claro, linda! Seu cabelo representa resistência.
“Eu falo que meu black é a minha coroa, que está na minha cabeça para mostrar que o passado dos meus ancestrais não se resume a história escravista, mas a história de reis e rainhas negras.”
Olha essa história que ela nos contou, em que as seu cabelo foi protagonista:
“Em 2016 eu postei uma foto na minha rede social, era a foto de um casamento em que eu fui com o meu cabelo natural e armado como ele é, eu estava me sentindo linda nesse dia, acho que era a primeira combinação que eu fazia de vestido de festa com o meu cabelo natural, sem progressiva/chapinha. Uma mulher comentou nessa foto “tem que botar fogo nesse cabelo”, algo assim. Na época eu era ainda insegura quanto ao meu black e isso me abalou bastante.
Mas atualmente, o amor que eu tenho pelo meu cabelo é tão grande, ele fortalece tanto a minha autoestima que eu consigo ter forças para responder esse tipo de ataque com mais confiança em quem eu sou e no que eu represento.
Além disso, algumas meninas e mulheres já disseram se inspirar no meu cabelo para passar pela transição capilar, para mim isso é bastante significativo.”
Paula Ricca
A Paula tem 24 anos, é geminiana, cantora, microempresária e mãe da Laura. Ela também participou do nosso último ensaio fotográfico e olha o que ela nos contou sobre suas escolhas e o seu cabelo.
A maior escolha da Paula foi ser mãe, se amar em primeiro lugar não aceitar menos do que ela merece.
Ela já teve todas cores de cabelo possíveis, e cada mudança representava uma nova fase, um novo ciclo na vida, como por exemplo seu divorcio. Para a Paula, seu cabelo representa força, poder e liberdade, o que sempre lhe dá mais força para seguir em frente.
Olha só a história que ela contou pra gente:
“Eu passei por muitos relacionamentos na minha vida, alguns muitos machistas, outros abusivos e por último levou ao divórcio. E logo após esse fim eu resolvi que precisava mudar alguma coisa, e claro logo pensei no meu cabelo, e parti para uma mudança radical. Virei loira haha! Estou amando e hoje eu entendo que estou na minha melhor versão.”
Andreia Bastos
A Deia chegou aqui com um depoimento super lindo sobre voltar às suas raízes e fazer escolhas. Ela tem 33 anos, é geminiana, trabalha com atendimento ao cliente, é mãe de duas meninas lindas e tem 3 gatos que são a sua terapia diária.
Disposta a fazer uma mudança após ver uma foto de infância, ela encarou a transição capilar, redescobriu sua essência e se surpreendeu com os sentimentos que surgiram com esta transformação.
“Achei que me sentiria “menos mulher”, afinal, crescemos ouvindo que cabelos longos e lisos são sinais de feminilidade. Mas no fim, me senti um “mulherão”, empoderada, corajosa e exemplo para minhas duas filhas que também são cacheadas.”
Olha que história linda que ela compartilhou com a gente:
Anna Sannomiya
A Anna é cabelereira, tem 28 anos, é sagitariana e - nas palavras dela - está “aprendendo a cortar cabelos (mais na experiência do que na teoria) desde 2012”.
Ela é cabelereira autônoma, começou atendendo a domicílio em Jundiaí, depois abriu um espaço em casa, e atualmente atende seus clientes em um espaço colaborativo que é uma gracinha, o Que Colab. Sua proposta são cabelos práticos, verdadeiros, poucos produtos, pouca finalização, atendimento humano e sincero.
Desde muito nova ela já sentia uma forte identificação com cabelo, gostava de fazer mudanças no visual e isso a motivou a seguir na profissão. Para ela, a escolha de ser cabelereira e as escolhas que ela foi fazendo em sua jornada de estudos e trabalho a transformaram na pessoa e na profissional que ela é hoje, além de moldar a forma como ela ajuda outras pessoas a olhar com mais carinho para os seus cabelos. Olha que inspirador!
“Quando eu comecei a ser cabelereira, eu aprendi que o considerado bonito era o cabelo liso. Inclusive, eu na época tinha o cabelo alisado. Isso foi em 2012, e quando tive esse primeiro contato com profissionais da área, eu não me sentia encaixada ali, eu me sentia deslocada e não entendia o porquê.
Na época, eu não sabia nada de cabelo ondulado, cacheado, crespo. Com o tempo, foram surgindo maiores informações em relação aos cuidados com fios que não são lisos, pois isso era o mais difícil de ter acesso. Era inclusive o motivo de eu ter alisado o meu cabelo por muitos anos, pois eu sempre me preocupei com a estética do meu cabelo. Enfim… eu não me sentia no meio e até pensei… “ Nossa, será que eu estou na área errada?” Mas aí eu fui tendo referências diferentes e uns 4 anos depois do início dos meus estudos, eu comecei a mudar a minha forma de enxergar o cabelo - inclusive o meu. Foi quando eu passei por uma transição, tirei o alisamento e fiquei com o cabelo curto por uns anos. Agora que eu estou deixando ele grande e cacheado e eu estou adorando! Então, eu percebi cada vez mais que era isso. Hoje meus clientes me procuram para isso, porque eu respeito a individualidade deles, do cabelo, do dia a dia… Tento trazer um resultado prático, para que eles não tenham dificuldades para lidar com os seus fios e possam achar o seu cabelo bonito mesmo em dias em que ele não está totalmente finalizado. Enfim… acho que isso é o que eu mais busco no meu trabalho.”
Para a JustForYou, foi muito gratificante e inspirador ouvir como mulheres tem mudado a trajetória das suas vidas tendo o poder da escolha como ponto de partida. E mais incrível ainda foi perceber como o nosso cabelo nos acompanha em diferentes fases e são um meio de expressão de liberdade, empoderamento, amor e aceitação.
Afinal, é nisso que acreditamos. Respeitamos cada característica única dos seus fios e suas escolhas com o seu cabelo. Escolheu tingir? Alisar? Cachear? Deixar grisalho? Nós temos a fórmula ideal para o seu momento. E lembre-se! A vida é feita de escolhas… e você está no poder delas!
Quer saber como nasceu a Campanha Escolhas? Entenda a história por trás desta ideia!